sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os livros mais vendidos da história

1 - Bíblia Sagrada: ~2 bilhões de cópias
2 - Citações do Comandante Mao : ~900 milhões-2 bilhões de cópias
3 - Alcorão: ~600-800 milhões de cópias
Figura 1
4 - Dicionário Xinhua Zidian: ~400 milhões de cópias
5 - Um Conto de Duas Cidades (Charles Dickens): ~200  milhões de cópias (figura 1)
6 - Livro de Mórmon: ~180 milhões de cópias
7 - Escotismo para Rapazes (Robert Baden-Powell): ~150 milhões de cópias
8 - O Senhor dos Anéis (J.R.R. Tolkien): ~160 milhões de cópias
9 - Harry Potter e a Pedra Filosofal (J.K. Rowling): ~110 milhões de cópias
10 - A Verdade que Conduz à Vida Eterna: ~107 milhões de cópias
11- O Caso dos Dez Negrinhos (Agatha Christie): ~100 milhões de cópias (Figura 2)
Figura 2
12 - O Hobbit (J.R.R. Tolkien): ~100 milhões de cópias
13 - O Sonho da Câmara Vermelha (Cao Xueqin): ~100 milhões de cópias (Figura 3)
14 - As Crônicas de Nárnia (C.S. Lewis): ~100 milhões de cópias (Figura 4)
15 - Livro Guiness dos Recordes: ~100 milhões de cópias
16 - Ela, a Feiticeira (Henry Rider Haggard): ~83 milhões de cópias (Figura 5)
17 - O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry): ~80 milhões de cópias
18 - The World Almanac and Book of Facts: ~80 milhões de cópias
19 - O Código Da Vinci (Dan Brown): ~80 milhões de cópias
Figura 3
20 - Harry Potter e a Câmara Secreta (J.K. Rowling): ~77 milhões de cópias
21 - Mensagem a Garcia (Elbert Hubbard): ~70 milhões de cópias
22 - Harry Potter e o Cálice de Fogo (J.K. Rowling): ~67 milhões de cópias
23 - Harry Potter e o Enigma do Príncipe (J.K. Rowling): ~66 milhões de cópias
24 - O Apanhador no Campo de Centeio (J.D. Salinger): ~65 milhões de cópias
25 - O Alquimista (Paulo Coelho): ~65 milhões de cópias (Figura 6)
26 - Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (J.K. Rowling): ~61 milhões de cópias
Figura 4
27 - Dicionário Webster da Língua Inglesa (Noah Webster): ~55 milhões de cópias
28 - Harry Potter e a Ordem da Fênix (J.K. Rowling): ~55 milhões de cópias
29 - Heidi (Johanna Spyri): ~52 milhões de cópias
30 - Meu Filho, Meu Tesouro (Dr. Benjamin Spock): ~50 milhões de cópias
31 - As Minas do Rei Salomão (Henry Rider Haggard): ~50 milhões de cópias
32 - Ben-Hur- Uma História dos Tempos de Cristo (Lew Wallace): ~50 milhões de cópias
33 - A Marca do Zorro (Johnston McCulley): ~50 milhões de cópias
34 - O Nome da Rosa (Umberto Eco): ~50 milhões de cópias
35 - O Relatório Hite sobre a Sexualidade Feminina (Shere Hite): ~48 milhões de cópias
36 - Crepúsculo (Stephenie Meyer): ~47 milhões de cópias
37 - A menina e o porquinho (E.B. White): ~45 milhões de cópias
38 - Harry Potter e as Relíquias da Morte (J.K. Rowling): ~44 milhões de cópias
39 - Fernão Capelo Gaivota (Richard Bach): ~40 milhões de cópias
Figura 5
40 - A História do Pedro Coelho (Beatrix Potter): ~40 milhões de cópias
41- Anjos e Demônios (Dan Brown): ~39 milhões de cópias
42 - Guerra e Paz (Leo Tolstoy): ~36 milhões de cópias
43 - Cem Anos de Solidão (Gabriel García Márquez): ~36 milhões de cópias
44 - As aventuras de Pinóquio (Carlo Collodi): ~35 milhões de cópias
45 - Você pode curar a si mesmo (Louise Hay): ~35 milhões de cópias
46 - Seus Pontos Fracos (Wayne W. Dyer): ~35 milhões de cópias
47 - Em seus Passos... O que Faria Jesus? (Charles M. Sheldon): ~35 milhões de cópias
Figura 6
48 - O Diário de Anne Frank (Anne Frank): ~30 milhões de cópias
49 - Dicionário Oxford da Língua Inglesa (A.S. Hornby): ~30 milhões de cópias
50 - A Lei do Triunfo (Napoleon Hill): ~30 milhões de cópias
51 - O Sol é Para Todos (Harper Lee): ~30 milhões de cópias
52 - O Vale das Bonecas (Jacqueline Susann): ~30 milhões de cópias
53 - Pássaros Feridos (Colleen McCullough): ~30 milhões de cópias
54 - E o Vento Levou (Margaret Mitchell): ~30 milhões de cópias
55 - A Cabana do Pai Tomás (Harriet Beecher Stowe): ~28 milhões de cópias
56 - Orgulho e Preconceito (Jane Austen): ~28 milhões de cópias

Estamos de volta

Depois de quase dois meses sem postagens voltamos neste mês de novembro.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Álvares de Azevedo nasceu em12/09/1931

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852), filho do doutor Inácio Manuel Álvares de Azevedo e dona Luísa Azevedo, foi extremamente devotado à família, como se pode ver pelo início de um de seus mais célebres poemas:

"Se eu morresse amanhã, viria ao menos / Fechar meus olhos minha triste irmã; / Minha mãe de saudades morreria / Se eu morresse amanhã!"

Pertenceu à chamada segunda geração do Romantismo brasileiro, influenciada pelo poeta Byron, cuja poesia se caracterizou pelo ultra-romantismo, subjetividade e pessimismo frente à vida.
Em todo o mundo, os integrantes dessa tendência romântica olhavam com desencanto para a vida e consideravam o sentimento do tédio como o "mal do século". Levavam vidas boêmias e desregradas, o que levou grande parte deles a contrair tuberculose.
A morte constitui o tema de grande parte dos poemas de Álvares de Azevedo. O paradoxo é que sendo ele o poeta dos versos sombrios e cinzentos, também cultivou o humorismo na sua poesia, devido à irreverente ironia de alguns dos seus poemas, como o famoso "Namoro a cavalo" ou "A lagartixa" que começa com os seguintes versos:

"A lagartixa ao sol ardente vive/ E fazendo verão o corpo espicha:/ O clarão de teus olhos me dá vida/ Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Outro elemento constante em suas poesias é a mulher, ora apresentada como virgem, bondosa e amada, ora prostituta, ordinária e vadia. Seus poemas também são marcados pelo patriotismo e o saudosismo da infância, além de certo satanismo, ligado à morbidez e à rebeldia dos românticos.
Álvares de Azevedo foi vitimado pela tuberculose aos 21 anos incompletos. Todas suas obras foram publicadas em livro postumamente: os poemas de "Lira dos Vinte Anos", a peça teatral "Macário", e o livro de contos "A Noite na Taverna".
Álvares de Azevedo é a patrono da Cadeira no 2 da Academia Brasileira de Letras.
Confira um dos seus poemas

Se Eu Morresse Amanhã

Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã,
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!


Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!


Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda ti natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!


Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Amanhã 07 de Setembro Dia da Independência do Brasil

No dia 7 de setembro de 1822, o príncipe regente Dom Pedro, irritado com as exigências da corte, declarou oficialmente a separação política entre a colônia que governava e Portugal. Em outras palavras, ele proclamou a Independência do Brasil.
Um mês depois, mais precisamente em 12 de outubro de 1822, Dom Pedro foi aclamado imperador e, em 1º de dezembro, coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de Dom Pedro 1º.
Resumidamente, a conquista da independência do nosso país poderia ser contada dessa forma, mas a história não é tão simples assim. Começa realmente com o enfraquecimento do sistema colonial e a chegada da corte portuguesa ao Brasil (1808) e só termina em 1824, com a adoção da primeira Constituição brasileira.

Os motivos da separação
Entre os séculos 18 e 19, cresceram no Brasil as pressões externas e internas contra o monopólio comercial português e a cobrança de altos impostos numa época de livre comércio.
Diversas revoltas - a exemplo da Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana de 1817 -, aliadas à Revolução Francesa e à independência dos Estados Unidos, provocaram o enfraquecimento do colonialismo e reforçaram o liberalismo comercial no Brasil. Em 1808, com a abertura dos portos, o Brasil passou a ter mais liberdade econômica e, com sua elevação à categoria de Reino Unido, deixou de ser, formalmente, uma colônia.
Em 1820, a burguesia portuguesa tentou resgatar sua supremacia comercial, promovendo a Revolução Liberal do Porto. No ano seguinte, o parlamento português obrigou Dom João 6º a jurar lealdade à Constituição e a voltar para Portugal. Seu filho Dom Pedro foi deixado no Brasil, na condição de príncipe regente, para conduzir uma eventual a separação política.

O rompimento
As pressões contra o controle de Portugal cresceram na colônia, e a metrópole passou a exigir a volta de Dom Pedro. O príncipe deu sua resposta a Portugal no dia 9 de janeiro de 1822 (Dia do Fico), com a célebre frase "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico".
Iniciou-se um esforço político por parte dos ministros e conselheiros de Dom Pedro, pela permanência dos vínculos com Portugal, mantendo um pouco de autonomia para o Brasil. Queriam uma independência sem traumas, mas as críticas ao colonialismo ficaram insustentáveis. Dom Pedro, então, se viu pressionado a oficializar o rompimento.
Foi assim que, em 3 de junho de 1822, Dom Pedro convocou a primeira Assembléia Constituinte brasileira. Em 1º de agosto, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil e, dias depois, assinou o Manifesto às Nações Amigas, justificando o rompimento com as cortes de Lisboa e garantindo a independência do país, como reino irmão de Portugal.
Em represália, os portugueses anularam a convocação da Assembléia Constituinte brasileira, enviaram tropas à colônia e exigiram o retorno imediato do príncipe regente a Portugal. No dia 7 de setembro de 1822, durante uma visita a São Paulo, nas proximidades do rio Ipiranga, Dom Pedro recebeu uma carta com as exigências das cortes e reagiu proclamando a independência do Brasil. Bahia, Maranhão e Pará, que tinham juntas governantes de maioria portuguesa, só reconheceram a independência em meados do ano seguinte, depois de muitos conflitos entre a população e os soldados portugueses.
No início de 1823, houve eleições para a Assembléia Constituinte que elaboraria e aprovaria a Carta constitucional do império brasileiro, mas, em virtude de divergências com Dom Pedro, a Assembléia logo foi fechada. A 1ª Constituição brasileira foi, então, elaborada pelo Conselho de Estado e outorgada pelo imperador em 25 de março de 1824.
Com a Constituição em vigor, a separação entre a colônia e a metrópole foi finalmente concretizada. Mesmo assim, a independência só é reconhecida por Portugal em 1825, com a assinatura do Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil, por Dom João VI.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Paulo Coelho: o mago escritor

Nascido no dia 24 de agosto de 1947, no Rio de Janeiro, Paulo Coelho já vendeu quase 65 milhões de exemplares de seus livros, traduzidos para 56 idiomas em mais de 150 países.  
O alquimista, seu primeiro trabalho de grande repercussão, lançado em 1988, é o livro brasileiro mais bem-sucedido de todos os tempos, com 11 milhões de exemplares vendidos. O título é recomendado por diversos cursos de MBA e foi adotado por escolas de mais de 30 países. Os direitos de adaptação da história para o cinema foram adquiridos pela Warner Brothers, que deu ao ator Laurence Fishburne a incumbência de dirigir e produzir o filme.
Onze minutos foi o livro mais vendido do mundo em 2003, segundo a revista americana Publishing Trends, feito ainda mais surpreendente se se considerar que o romance ainda não tinha sido lançado nos EUA, Japão e outros dez países, o que só aconteceria em 2004. O livro alcançou o primeiro lugar de vendagem em todos os países onde foi editado, exceto na Inglaterra, onde ficou na segunda posição. Em sua obra, destacam-se também Brida, As Valkírias , Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei , Maktub , O Monte Cinco , O manual do guerreiro da luz , Veronika decide morrer , O Zahir e O demônio e a Srta. Prym . Além disso, Paulo Coelho assina uma coluna no jornal carioca O Globo e em diários de mais de 30 países. Suas histórias já inspiraram peças de teatro, sinfonias, um jogo eletrônico, um musical e uma telenovela mundo afora. Dentre os diversos títulos de prestígio que ostenta, o autor é conselheiro especial da Unesco para diálogos interculturais e convergências espirituais, ocupa a cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras e é membro da diretoria da Schwab Foundation for Social Entrepreneurship, da Shimon Peres Foundation e da Lord Menuhin Foundation. Já foi convidado seis vezes consecutivas para participar da reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça. Recebeu o Prêmio Bambi de Personalidade Cultural do Ano (Alemanha, 2001), o Prêmio Fregene de Literatura (Itália, 2001), o título de Oficial de Artes e Letras (França, 2003), a Legião de Honra (a mais prestigiada condecoração francesa, em 2001), a Ordem do Rio Branco (Brasil) e muitas outras honrarias.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os livros mais vendidos (Lista de 12 de agosto de 2011)

   Ficção                Não Ficção               Autoajuda
1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Como escolher um bom livro para as crianças

Algumas dicas para selecionar as melhores leituras para as crianças:
 Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI236361-15201,00-OS+MELHORES+LIVROS+INFANTIS.html

Depende da Posição

Segundo estudos recentes, parado, fortalece a coluna; de cabeça baixa estimula a circulação do  sangue; de barriga para cima é mais prazeroso; sozinho, é estimulante, mas egoísta; em grupo, pode até ser divertido; no banho pode ser arriscado; no automóvel, é muito perigoso... Com frequência, desenvolve a imaginação; entre duas pessoas, enriquece o conhecimento; de joelhos, o resultado pode ser doloroso... Enfim, sobre a mesa ou no escritório, antes de comer ou na sobremesa, sobre a cama ou na rede, nus ou vestidos, sobre o sofá ou no tapete, com música ou em silêncio, emprestado ou comprado, entre lençóis ou no closet, sempre é um ato de amor e de enriquecimento. Não importa a idade, nem a raça, nem a crença, nem o sexo, nem a posição socioeconômica...Ler é sempre um prazer! Definitivamente, ler nos leva a desfrutar da imaginação... você acabou de experimentar esse fato.

Comunicado

Queridos leitores neste mês de agosto a Biblioteca Monteiro Lobato não realizará empréstimo aos alunos, pois estaremos fazendo o inventário dos materiais, uma reformulação no acervo e nos procedimentos de atendimento. Contamos com a compreensão de todos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Está chegando o grande dia 01/08 volta às aulas.

... O tempo é algo que não volta atrás.
Por isso plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores ... William Shakespeare

" Cada ESCOLA é uma escola,

Cada PROFESSOR é um professor,

Cada TURMA é uma turma,

Cada ALUNO é um aluno.

Que bom que assim seja!

Vamos por isso buscar o encontro dos nossos pontos comuns e CRESCER com a troca do diferente da cada um de nós".

Fazer o melhor significa esforçar-se para, por onde se passa, deixar marcas de alegria e de otimismo, sempre com o espírito de solidariedade e de compreensão. (Fr. Venildo Trevizan - Campo Grande, MS)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O ARRAIÁ DO ANA ALVES ESTÁ CHEGANDO

Dia 09 de julho às 13 horas na EMAAT será o Arraiá do Ana Alves, contamos com  a presença de todos pais e alunos.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

ORIGEM DA FESTA JUNINA

Origem da Festa Junina  
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  
Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 
Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
FONTE: www.suapesquisa.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

LEIS DE RANGANATHAN



As leis de Ranganathan são cinco leis fundamentais instituidas para a Biblioteconomia pelo pensador indiano Shiyali Ramamrita Ranganathan e que vigoram até os dias atuais. Ranganathan era um professor de matemática indiano interessado em biblioteconomia que cursou na Inglaterra. Foi autor do livro "The Five Laws of Library Science" (1931), formado na Inglaterra, aborda pontos importantíssimos da Biblioteconomia moderna com suas cinco Leis.
Estas leis podem ser resumidas da seguinte forma:

  1. Os livros são para serem usados - o livro é um meio que impulsiona o conhecimento. E podemos observar a importância de uma biblioteca na seguinte frase: "quem tem informação, tem poder". Aponta para o livro como um meio e não como tendo um fim em si mesmo.
  2. Todo leitor tem seu livro - o bibliotecário deve fazer o estudo dos usuários, observando a clientela para preparar o acervo. Aponta para a seleção de acordo com o perfil do usuário.
  3. Todo livro tem seu leitor - refere-se a disseminação da informação, em que se deve divulgar os livros existentes em cada biblioteca. Aponta para a importância da divulgação do livro, sua disseminação, antecipando a estética da recepção.
  4. Poupe o tempo do leitor - a arrumação e catalogação dos documentos diminui o tempo necessário para encontrar a informação desejada. Aponta para o livre acesso às estantes, o serviço de referência e a simplificação dos processos técnicos.
  5. Uma biblioteca é um organismo em crescimento - o bibliotecário deve controlar esse crescimento, verificando qual a informação que está sendo usada, através de estatísticas da consulta e empréstimo. Decorre da explosão bibliográfica que exige atualização das coleções e previsão do crescimento da área ocupada pela biblioteca.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Centros Culturais comemoram três anos de atividades

Em junho e julho, os Centros Culturais Vila Fátima, Vila Santa Rita, Lindeia Regina e Urucuia completam três anos de funcionamento. Para comemorar a data, haverá shows musicais do rock ao sertanejo; apresentações de dança e teatro; oficinas de artes cênicas e artes plásticas; atividades literárias; contação de histórias e bailes dançantes. Os eventos são gratuitos e para participar das oficinas é necessário entrar em contato com os Centros Culturais.
O Centro Cultural Urucuia localizado na Rua W3, 500. Bairro Urucuia é o mais próximo da Escola Municipal Ana Alves.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

FICHA PESSOAL DE FERNANDO PESSOA

Ficha pessoal, também referida como nota autobiográfica, intitulada no original "Fernando Pessoa", datilografada e assinada pelo escritor em 30 de Março de 1935 (em algumas edições está 1933, por lapso). Publicada pela primeira vez, muito incompleta, como introdução ao poema À memória do Presidente-Rei Sidónio Pais, editado pela Editorial Império em 1940. Publicada em versão integral em Fernando Pessoa no seu Tempo, Biblioteca Nacional, Lisboa, 1988, pp. 17–22.

FERNANDO PESSOA
Nome completo: Fernando António Nogueira Pessoa.
Idade e naturalidade: Nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio n.º 4 do Largo de S. Carlos (hoje do Directório) em 13 de Junho de 1888.
Filiação: Filho legítimo de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Neto paterno do general Joaquim António de Araújo Pessoa, combatente das campanhas liberais, e de D. Dionísia Seabra; neto materno do conselheiro Luís António Nogueira, jurisconsulto e Director-Geral do Ministério do Reino, e de D. Madalena Xavier Pinheiro. Ascendência geral: misto de fidalgos e judeus.
Estado civil: Solteiro.
Profissão: A designação mais própria será "tradutor", a mais exacta a de "correspondente estrangeiro" em casas comerciais. O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.
Morada: Rua Coelho da Rocha, 16, 1º. Dto. Lisboa. (Endereço postal - Caixa Postal 147, Lisboa).
Funções sociais que tem desempenhado: Se por isso se entende cargos públicos, ou funções de destaque, nenhumas.
Obras que tem publicado: A obra está essencialmente dispersa, por enquanto, por várias revistas e publicações ocasionais. É o seguinte o que, de livros ou folhetos, considera como válido: "35 Sonnets" (em inglês), 1918; "English Poems I-II" e "English Poems III" (em inglês também), 1922; livro "Mensagem", 1934, premiado pelo "Secretariado de Propaganda Nacional" na categoria Poema". O folheto "O Interregno", publicado em 1928 e constituído por uma defesa da Ditadura Militar em Portugal, deve ser considerado como não existente. Há que rever tudo isso e talvez que repudiar muito.
Educação: Em virtude de, falecido seu pai em 1893, sua mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal em Durban, Natal, foi ali educado. Ganhou o prémio Rainha Vitória de estilo inglês na Universidade do Cabo da Boa Esperança em 1903, no exame de admissão, aos 15 anos.
Ideologia Política: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberal dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário.
Posição religiosa: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as igrejas organizadas e, sobretudo, à Igreja Católica. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria.
Posição iniciática: Iniciado, por comunicação direta de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da Ordem dos Templários de Portugal.
Posição patriótica: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: "Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação".
Posição social: Anti-comunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima.
Resumo de estas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos - a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania.
Lisboa, 30 de Março de 1935.
Fernando Pessoa [assinatura autógrafa]
Fonte: Cópia do original dactilografado e assinado existente na Coleção do Arquiteto Fernando Távora.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ORIGEM DAS EXPRESSÕES QUE UTILIZAMOS NO NOSSO DIA-A-DIA

A auxiliar de biblioteca Patrícia do turno da noite fez um cartaz com origens de palavras e expressões do nosso cotidiano, por isso colocamos mais algumas para vocês.  
O DIABO A QUATRO - A expressão é de origem francesa (faire le diable à quatre) e provém de representações teatrais medievais, em que o diabo frequentemente aparecia. Para diabrurinhas, lá vinham um ou dois diabos; para diabruras de porte, o autor da representação usava quatro diabos, que faziam um grande barulho e confusão.
FAZER A BARBA - é uma expressão que hoje não tem lógica. Não se faz a barba; na verdade, desfaz-se a barba, que cresceu, fez-se sozinha. A frase surgiu quando a moda era usar barba; aparava-se a barba para que ela ficasse com boa aparência. Em outras palavras e com lógica, fazia-se a barba.
BOCÓ - A palavra francesa boucaut ( um saco feito de pele de bode para transporte de líquidos) veio de bouc (bode) e deu no espanhol bocoy. Daí chegou ao brasileirismo bocó para designar um saco feito de couro de tatu. Como bocó não tem tampa, ficando sempre aberto, a palavra passou a se aplicar à pessoa palerma, tola, que vive de boca aberta, em pasmo permanente.
CAFONA - Do italiano cafone, indivíduo grosseiro, caipira. Ou seja, é etimologicamente correto dizer que música caipira é cafona.
CINDERELA - Do inglês Cinderella. O latim cineris, cinzas, gerou o francês cendre, daí passou para o inglês cinder. A jovem heroína do conto de Perrault se chamava Cendrillon em francês e Cinderella em inglês porque, após os serviços domésticos, ficava num canto da sala, sentada sobra as cinzas da chaminé. Em português, as cinzas de um braseiro são chamadas de borralho, de borra (sobra) + a terminação depreciativa -alho. Daí a Cinderela também ser chamada por Gata Borralheira.
MEIA-TIGELA - De meia-tigela-tigela é sem valor insignificante. Na época da monarquia portuguesa, o povo da corte (criados, pajens, oficiais...) que não habitava nem contava ainda com o vale-refeição, era alimentado no local do trabalho. A comida era servida de acordo com as rações prescristas no Livro da Cozinha del Rei e a porção de cada um variava de acordo com a importância do serviço prestado. E assim havia gente de tigela inteira e gente de meia-tigela.

 Outras origens de expressões e palavras estão no livro A casa da mãe Joana do escritor Reinaldo Pimenta e este livro está disponível para empréstimo na Biblioteca Monteiro Lobato.

SEMANA QUE VÊM TEM " O BOLO DO COELHO"

O bolo do coelho é o livro que será contado na semana que vêm no turno da tarde.
Papai Coelho fica em dificuldades quando se aproxima o aniversário de 35 filhotes. Sem dinheiro no bolso, ele pede os ingredientes emprestados à bicharada, para fazer o bolo.
Surpresas após a festa aguardam Dom Coelho.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

MANIFESTO EM DEFESA DA BIBLIOTECA ESCOLAR

No contexto do projeto de ensino-aprendizagem, a biblioteca escolar
apresenta-se como um centro de aprendizagem cuja função pedagógica está
relacionada a: a) uma ação em prol da leitura, do incentivo à criação do gosto
de ler; b) a pesquisa escolar e ao trabalho intelectual que proporcionarão ao
educando meios para melhor desempenhar seus papéis sociais; e c) a ação
cultural com vistas a favorecer o entendimento da identidade do cidadão no
espaço onde vive. A biblioteca escolar não somente lida com as demandas do
aluno, mas, sobretudo, atua no contexto do projeto político-pedagógico da
escola, através do trabalho conjunto com o professor e a gestão escolar.
Segundo o Manifesto da UNESCO, a biblioteca escolar é o espaço que “[...]
promove serviços de apoio à aprendizagem e livros aos membros da
comunidade escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de se tornarem
pensadores críticos e efetivos usuários da informação, em todos os formatos e
meios”, ou seja, competentes em informação.
As entidades e pessoas físicas que assinam este Manifesto expõem sua
preocupação com o momento pelo qual passa a educação no Brasil, com
baixos índices de aprendizagem dos alunos, mensurados tanto pelo Sistema
de Avaliação da Educação Básica (SAEB), quanto pelo Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (PISA), demonstrando que os estudantes brasileiros
não possuem competência em leitura e escrita. Diante deste fato, acredita-se
que se as instituições de ensino investirem na criação de espaços de
bibliotecas bem equipadas, com acervos que atendam ao projeto político
pedagógico das escolas e administradas por profissionais bibliotecários, esta
triste realidade poderá sofrer significativa transformação.
Alguns documentos elaborados pelo Ministério da Educação apontam para a
importância da biblioteca na prática da leitura e escrita, um dos maiores
problemas da educação atualmente, dentre estes citam-se os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN’s), que, no módulo de Língua Portuguesa cita a
biblioteca como um espaço apto a influenciar e incentivar a prática da leitura e
escrita.
O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) distribui acervos para
bibliotecas escolares. No que pese ser esta a única iniciativa desenvolvida no
âmbito da federação para as bibliotecas escolares1, é tácito afirmar que tal
Programa não atende as expectativas do contexto no qual se inserem as
discussões apresentadas, pois, se as escolas não possuem bibliotecas e muito
menos bibliotecários, como estão sendo dinamizados esses acervos?
De fato, os diagnósticos existentes no País acerca das condições das
bibliotecas escolares, bem como as decisões emanadas do Tribunal de Contas
da União (TCU) em seus Acórdãos n. 604/2004 e n°1287/2005, apontam que a
1
  O governo federal possui outros programas voltados para as questões de leitura, desenvolvidos no
âmbito do Plano Nacional do Livro e da Leitura contudo, eles estão destinados à biblioteca pública, que
não é o foco deste Manifesto.
grande maioria dos responsáveis técnicos e diretores das escolas não tem
noção dos serviços que podem ser oferecidos pelas bibliotecas, o que impede
a criação de muitas oportunidades e que essas bibliotecas atuem como
ambientes de busca e aprimoramento de conhecimentos. Os diretores das
escolas e os responsáveis técnicos não têm domínio sobre a concepção do
funcionamento de uma biblioteca e se arriscam ao apontar a dimensão do
espaço físico destinado a leitura como única diferença entre biblioteca e sala
de leitura: a biblioteca seria aquela com maior espaço físico, a despeito da
constituição do acervo, serviços oferecidos e nível de tratamento e organização
das obras. Ainda, é oportuno destacar que, na maioria dos casos, o horário de
atendimento não é regular nem suficiente para atender aos estudantes, sendo
que os raros freqüentadores pouco usam ou têm consciência de suas
potencialidades em termos de serviços. Os dados do Censo Escolar 2004
destacam que 51,7% dos alunos do ensino básico e profissional dispõem de
bibliotecas escolares, não permitem inferir que estes discentes de fato as
usem, ou, pelo menos, reconheçam a existência destes espaços para mediar
seu processo de ensino-aprendizagem.
Considerando que uma das atividades a ser desenvolvida pela biblioteca
escolar é o incentivo à leitura, o Instituto Pró-Leitura (IPL) efetuou, no primeiro
semestre de 2008, a segunda edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil,
que se constitui no principal estudo sobre o comportamento do leitor no País,
na expectativa de contribuir para a avaliação dos impactos das políticas
públicas que possibilitem o acesso ao livro e à leitura, visando identificar as que
efetivamente trouxeram resultados no incentivo ao gosto de ler. Dentre suas
conclusões, com relação aos dados levantados sobre o uso de bibliotecas, a
pesquisa aponta para a necessidade de a escola assumir verdadeiramente seu
papel de formadora de leitores, intensificando sua ação em todas as direções
que se relacionam com o gosto pela leitura.
Ressalte-se que biblioteca escolar, embora se constitua em um espaço de
aquisição e disseminação de cultura e informação, apresenta-se carente das
condições adequadas para ofertar um serviço cidadão, no sentido de que está
impedida de viabilizar um processo de democratização da informação com
amplo acesso aos meios de cultura, uma vez que a sua existência está
condicionada única e exclusivamente à presença de acervo, e não à oferta de
serviços capazes de promover o acesso aos saberes registrados nos artefatos
culturais que a biblioteca escolar deve disponibilizar.
Nessa abrangência, o Sistema CFB/CRB compreende que o trabalho da
biblioteca escolar há de ter como ponto de partida o contexto da escola, seu
projeto pedagógico e a cultura geral que compõe o conjunto de saberes que
fundamentam e dão sentido ao modo de vida e à existência de cada membro
da comunidade escolar. Isto implica analisar uma dada realidade, refletindo
sobre as condições existentes e prever as formas alternativas de ação para
superar as dificuldades ou para alcançar os objetivos desejados pela proposta
pedagógica desenvolvida no âmbito da escola.
O gasto de numerário público, como já destacado, em simples aquisição e
distribuição de acervo, principalmente composto de livros, sem abranger a
existência, organização e manutenção de bibliotecas fere o interesse público, já
que em última instância, esses recursos são extraídos dos cofres públicos a
partir da arrecadação efetuada através do contribuinte, configurando-se em
malbaratação do patrimônio cultural, que falsamente está sendo construído,
pois a informação não cumpre o seu potencial de circulação, seja em termos
sociais ou geográficos ou melhorando o nível de conhecimento do alunado e
dos educadores em geral.
Mais do que propor o exato modelo de bibliotecas escolares, as organizações
abaixo-assinadas reivindicam o respeito aos princípios estabelecidos na
Constituição Federal (1988), no que tange ao direito do cidadão em ter acesso
a um espaço no qual a informação concretiza seu papel social, democratizante,
vez que não se pode pretender que o acervo não processado de forma técnica,
científica, atenda a essa função que, por ser social é garantia da construção da
cidadania. É exatamente, diga-se de outro modo, a informação que se
organiza, processa e se dissemina, após receber o tratamento adequado, que
poderá atender ao cidadão em amplo raio de demandas e níveis de
compreensão.
                                                  Brasília, 20 de março de 2009.
Conselho Federal de Biblioteconomia

segunda-feira, 9 de maio de 2011

SEMANA QUE VÊM TEM "MACACO DANADO"

Na semana de 16 à 20 de maio no turno da tarde estaremos fazendo a leirura do livro o "Macaco Danado" de Julia Donaldson.
Borboleta e macaquinho saem em busca da mamãe macaca. Ela tem uma cauda elegante, pernas compridas e vive saltando. Macaco Danado mostra que muitas vezes a descrição de parte de um todo pode nos remeter a outro todo, completamente diferente.

domingo, 8 de maio de 2011

Homenagem as mães

História do Dia da Mães

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.

À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.


Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal

domingo, 3 de abril de 2011

Quer saber, pesquise! Como pesquisar na internet.

Antes de começar a fazer as pesquisas na Internet, deve considerar o seguinte: 
A informação que procura está disponível gratuitamente? 
Será que não é melhor pesquisar tradicionalmente, em enciclopédias ou bibliotecas? 
Deve procurar em sites específicos do assunto que deseja, ou usar páginas de busca como o Google? 
Quais são as palavras precisas para descrever o assunto que procura.  
Dicas para otimizar a pesquisa na rede:

Coloque o objeto de sua pesquisa entre aspas. O número de documentos encontrados será menor, porém com maior qualidade e precisão.

Quando procurar um nome com sobrenome, use vírgulas. Exemplo: Danes, Claire. A resposta será mais precisa do que se digitasse Claire Danes.

Na pesquisa de nomes, use minúsculas, mas com a primeira letra maiúscula, pois se você fizer uma busca, por exemplo, por carlos serra, pode chegar a páginas que mostram os tipos de serras (montanhas) do país.

Se não souber qual a grafia correta de uma palavra, você pode usar o * (asterisco). Exemplo: você procura o nome Christopher, mas não sabe como se escreve. Digite C*risto* e terá páginas que contém Christopher (em meio a outros termos semelhantes, como Jesus Cristo, Cristianismo, etc). Mas nem todos os sites de pesquisa aceitam o recurso.

Para fazer uma busca exata, coloque um ponto final na palavra a ser pesquisada.

É fácil usar o Google: basta digitar uma palavra na caixa de pesquisa e clicar nos botões "Pesquisar" ou "Estou com sorte" (O botão Estou com sorte na página de pesquisa do Google encaminha você diretamente para a primeira página da web que retorna a sua consulta. Ao clicar nesse botão, você não verá os outros resultados da pesquisa. Uma pesquisa Estou com sorte significa que você gasta menos tempo pesquisando em páginas da web e mais tempo acessando-as).

Para obter bons resultados de pesquisa no Google, veja algumas dicas de como escolher termos de pesquisa que retornarão resultados relevantes:

Use palavras-chave. Você obterá resultados mais precisos digitando palavras ou frases curtas na caixa de pesquisa em vez de frases longas e perguntas. Exemplo: Se sua pergunta for "Posso levar meu cachorro para Londres comigo?", bons termos de pesquisa são:
[ cães viagem londres ]
[ cães companhias aéreas londres ]
[ viagem avião cães ]

Escolha as palavras-chave com cuidado. Os melhores termos de pesquisa são descritivos e específicos. Colocar algumas ou todas as palavras-chave entre aspas pode ajudá-lo a localizar páginas da web que contenham a frase exata, como o nome completo de uma pessoa, o título de um livro ou a letra de uma música.

Se seus resultados iniciais de pesquisa não forem exatamente aquilo que você queria, você pode alterar, excluir ou adicionar palavras-chave na caixa de pesquisa no alto da página de resultados ou clicar no link "Pesquisar nos resultados" no final da página.

Se você que aprender mais como pesquisar na internet veja um dos sites abaixo.

http://www.ced.ufsc.br/bibliote/extensao/pesquisa.html
http://www.fatea.br/biblioteca/home.php?page=pg06&idnoti=11

sexta-feira, 11 de março de 2011

DIA DO BIBLIOTECÁRIO É AMANHÃ 12/03

Nesse dia do bibliotecário, queremos agradecer todos os usuários que respeitam e valorizam  o trabalho desenvolvido na Biblioteca Monteiro Lobato e em todas as bibliotecas da rede municipal de Belo Horizonte. Esse é, sem dúvida, o nosso maior presente!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Kit literário 2011

Anualmente, a Prefeitura distribui gratuitamente um kit de material escolar para os alunos de todas as escolas municipais, UMEIS e creches conveniadas, com materiais específicos para cada faixa etária. Os estudantes recebem também um kit literário com diferentes gêneros literários abordando temas como solidariedade, cultura, arte, questões étnico-raciais, meio ambiente, cidadania e clássicos da literatura. São atendidas as seguintes etapas, Educação Infantil (0 a 2 anos e 11 meses); Educação Infantil (3 a 5 anos e 11 meses); Primeiro ciclo do Ensino Fundamental; Segundo ciclo do Ensino Fundamental; Terceiro ciclo do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
Então boa leitura para todos.


Ano novo, novos leitores.

A Biblioteca Monteiro Lobato está começando mais um ano com a corda toda. Esperamos que neste ano consigamos atender todos nossos amigos professores e alunos. Obrigado por vocês estarem juntos conosco.
Um abraço BML.
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